O bom problema: efemeridade e permanência  na incorporação de esculturas públicas em universidades brasileiras

Este artigo investiga a relação de destinação, graus de apresentação e salvaguarda estabelecidos em casos particulares de obras escultóricas doadas para Universidades Públicas Brasileiras. Organiza-se a partir da compilação de elementos da complexa rede formada pela consignação de eixos de conhecimento usualmente estudados de modo individuado: o trabalho artístico escultórico, sua poética, materialidade e demanda por espaço; as variantes relações estabelecidas entre universidade e sociedade e os desígnios das formas de arte colecionadas por instituições públicas, nas últimas décadas. Para tanto, os casos estudados são: “Cones” de Eduardo Frota, criado para a 25ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo (2002) e posteriormente recebido pela Universidade de São Paulo – campus São Carlos; e as peças “O pássaro de fogo” (1968) e “Sem Título”, (s/data) de autoria de Karoly Pichler, expostas na Bienal Internacional de Arte de São Paulo, doadas ao Instituto Maria Luisa e Oscar Americano e mais tarde repassadas ao Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (1985).

 

Faca o download gratuito 

Comments are closed.